8 de outubro de 2013

Virgem de Melun

Jean Fouquet, Virgem de Melun, 1450

Madonna de Jean Fouquet
A história misteriosa da Virgem de Melun faz parte de um díptico realizado pelo pintor francês Jean Fouquet, em 1450. Atualmente no Real Museu de Belas Artes de Antuérpia (Bélgica) a virgem de Melun não é mais do que a glorificação da “Belle” Agnès Sorel, amante do rei Charles VII, de França, que morreu aos 28 anos após o nascimento do seu último filho – único rapaz – que acabou por morrer com seis meses de idade. Este quadro faz parte de um díptico – conhecido – cuja leitura iconológica deverá merecer melhor atenção.
A Virgem de Melun não é, seguramente, uma pintura religiosa. É uma declaração de amor à maternidade, à mãe que deu à luz quatro filhos “Bastardos de França” que o rei Carlos VII legitimou.
Étienne Chevalier, cavaleiro da corte do rei Carlos VII, encarregou Jean Fouquet a conceber um Díptico para ser disposto na capela funerária de Agnès Sorel na catedral de Melun.
Muitas perguntas ficaram sem resposta. O mistério da “Virgem de Melun” permanece.
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Personagens:
Charles VII, Rei de França
Agnès Sorel, amante do rei de França
Étienne Chevalier, cavaleiro da corte do rei Carlos VII
Santo Estêvão, primeiro mártir do cristianismo (morto por lapidação)
Menino, (símbolo)
Querubins e Serafins
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Voltarei a olhar para este quadro...