Policleto, Doríforo (c. 450-440 a. C.)
copia romana |
"… a beleza… não está na simetria dos
elementos, mas na adequada proporção entre as partes, como por exemplo dos
dedos uns para com os outros, estes para com a mão, esta para com o punho, este
para com o antebraço, este para com o braço, e de tudo para com tudo, como está
escrito no Cânone de Policleto. Tendo-nos ensinado nesta obra todas as
proporções do corpo, Policleto corroborou seu tratado com uma estátua, feita de
acordo com os princípios de seu tratado, e ele chamou a estátua, assim como o
tratado, de Cânone".
Galeno
in De Placitis Hippocratis et Platonis
O exemplo clássico do contrapposto é a estátua do Doríforo, do escultor grego Policleto, esculpida no séc. V a.C. O contrapposto clássico é um termo utilizado em escultura para assinalar uma forma de representação humana que busca a naturalidade, em contraposição às representações rígidas e artificiais presentes na escultura até então. Essa característica, inovação grega, é constituída pela distribuição harmónica e natural.
O exemplo clássico do contrapposto é a estátua do Doríforo, do escultor grego Policleto, esculpida no séc. V a.C. O contrapposto clássico é um termo utilizado em escultura para assinalar uma forma de representação humana que busca a naturalidade, em contraposição às representações rígidas e artificiais presentes na escultura até então. Essa característica, inovação grega, é constituída pela distribuição harmónica e natural.
O contrapposto clássico foi retomado na Renascença italiana por Michelangelo, Donatello e Leonardo Da Vinci.